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Tempos depois de se ter mudado para casa da sua apaixonada, a vida do Kiss levou uma grande reviravolta. A sua nova dona, por razões que desconheço, decidiu mudar de residência e foi parar a Averomar. Claro que levou a cadela com ela e o "loucamente-apaixonado" foi atrás.
Durante uns tempos não soubemos o que se tinha passado com ele. Como deixou de aparecer aos sábados para se alambazar com as iscas de fígado, a minha mulher foi a casa da dona da cadela saber o que se passava, mas bateu com o nariz na porta.
Algum tempo depois, no regresso de uma viagem que fez a Fão, juntamente com a sua mãe, em visita à família, sentada à janela da camioneta do Linhares que fazia a carreira entre a Póvoa e Esposende, a minha mulher avistou um cão que caminhava pela valeta, em direcção à Póvoa. Virando-se para a mãe que ia sentada ao seu lado, comentou:
- Vai ali um cãozito, a caminhar pela valeta, que me parece o meu Kiss.
- Não pode ser! Achas que ele, com aquelas perninhas tão curtas conseguia chegar aqui?
A camioneta tinha acabado de arrancar do cruzamento da Casa dos Frangos, onde deixara os passageiros com destino a Averomar e fizera apenas alguns poucos metros em direcção à Póvoa. Era, por isso, uma distância considerável, especialmente, para um cão de pequena envergadura como o Kiss.
Mas não se enganou a minha mulher. Pouco tempo depois de chegar a casa e ter arrumado as tralhas que trazia consigo, viu chegar o Kiss com a língua de fora e acusando, sem sombra de dúvida, o cansaço que a longa caminhada lhe causara. Claro que teve direito a um tratamento 5 estrelas, comidinha boa e muitos mimos, tal e qual como um filho pródigo que regressa a casa após longa ausência.
A minha mulher partiu do princípio que lhe tinha passado a paixonite aguda e decidira regressar a sua casa e à companhia dos seus verdadeiros donos. Bem enganada estava ela, pois na manhã seguinte, com a barriguinha cheia e recuperado da grande caminhada do dia anterior, desapareceu de novo.
Nessa altura, ainda ela não sabia onde o cão fora parar, mas algum tempo depois cruzou-se com a dona da cadela e ficou a saber onde ela morava e que o Kiss continuava lá em casa e tão apaixonado como sempre. Já não me recordo muito bem, mas tenho ideia que aquela não foi a única vez que o Kiss nos veio visitar á Póvoa.
E como a história deste meu cão está quase no fim, aproveito para deixar aqui uma imagem que encontrei num blog especializado em raças de cães, assim como o texto que a acompanhava.
A aparência geral é de um cão compacto. Duas características muito importantes são o crânio em forma de maçã e sua cauda, moderadamente longa, muito alta, curvada ou formando um semicírculo, com a ponta direcionada para a região lombar. De porte pequeno, adapta-se perfeitamente a espaços pequenos e não precisa de muitos exercícios. O Chihuahua é extremamente inteligente, afetuoso e possessivo, rápido, cheio de vida e muito corajoso. É considerado pela maioria como um cachorrinho de colo, mas revela-se um excelente cão de alerta em miniatura.
Existem duas variedades de Chihuahua: a de pêlo curto e a de pêlo longo. Nenhuma delas requer cuidados especiais com a pelagem: uma rápida escovação diária é suficiente para manter os pêlos brilhantes e macios. É uma raça que exige poucos custos de manutenção.
O pêlo curto é bem assentado sobre todo o corpo, ligeiramente mais longo quando apresenta subpêlo. É ligeiramente mais longo no pescoço e na cauda, curto na cabeça e nas orelhas. A pelagem é brilhante e sua textura é macia. Na variedade de pêlo longo, o pêlo deve ser fino e sedoso, liso ou ligeiramente ondulado. O subpêlo não deve ser muito denso. A pelagem é mais longa, formando franjas nas orelhas, pescoço, parte traseira dos membros anteriores e posteriores, nas patas e na cauda. Em ambas as variedades a pelagem é encontrada em todas as cores, em todas as suas tonalidades e combinações.
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